quarta-feira, 6 de abril de 2011



por Elieser Ribeiro
Outro dia numa interrogação existencial eu lancei o seguinte tweet na tuitosfera: De vez em quando me dá uma saudade inexplicável de não sei o que. Alguém entende? Obtive duas boas respostas. A primeira foi da minha amiga @elismeire que disse: é saudade do Eterno, daquilo que foi perdido no Éden… Um dia virá a plenitude, um dia! A segunda resposta veio de um versículo enviado pela querida@liiniz“pois não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir” Hebreus 13:14
Duas semanas depois retuitei uma citação do grande PEQUENO PRÍNCIPE de Antoine de Saint-Exupéry que dizia: Nunca estamos contentes onde estamos. E o nobre@milhoranza disse que isso é resultado do tal Complexo de Éden.
É interessante notarmos que às vezes nos sentimos sozinhos mesmo tendo um monte de pessoas em volta. Ou então conseguimos realizar nossos maiores sonhos materiais como carreira e bens e ainda continua um vazio enorme dentro de nós. Alguns de nós procuramos toda a vida alguém que nos complete, preencha e nos mantenha longe desse sentimento de falta.
Na verdade nossa vida foi criada para viver com Deus. O ser humano foi planejado para viver em harmonia com o seu criador e nessa relação ele encontraria sua completude. Deus colocou o homem no jardim do Éden para o cultivar e o guardar (Gênesis.2:15). No entanto, por causa do pecado o Senhor o expulsou do jardim para replantá-lo (Gênesis.3:23 e 24).
Desde então, até que cheguemos aos céus, o sentimento de falta ou inconformidade com a situação vai fazer parte da nossa jornada, até mesmo para aquelas pessoas que acreditam terem tudo (por exemplo, gente muito famosa). A bíblia jovem em um de seus estudos diz que de tempos em tempos, nós lutaremos com sentimentos de solidão. Contudo, quando o sentimento de incompletude aparecer, lembre-se que o seu coração está desejando o céu e estar perto do PAI.
Anime-se, pois a nossa pátria está nos céus, onde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará a nossa limitação, para sermos como Ele, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas. (Filipenses 3:20).

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